quarta-feira, 30 de abril de 2014

moving on

Como eu temia o gatinho não sobreviveu, e morreu nos meus braços na sexta feira durante a noite. Foram momentos muito difícieis, vê-lo sofrer sem poder fazer nada e ficar com ele até ao último suspiro. Fiquei muito triste e custou-me muito deixá-lo partir. Tão pequenino, 1 mês e meio...
Fiz o que pude.
Disse à minha filha que a mãe tinha aparecido, estava cheia de saudades e ele tinha ido com ela. Não fez grandes cenas. Passados dois dias voltou a perguntar por ele, eu disse "não te lembras, a mamã veio buscá-lo.", "ah, pois é, tinha-me esquecido".
Não sei até que ponto ela não sabe... mas ela ainda não compreende o conceito da morte, ou então eu não quero que ela compreenda, não já.

sexta-feira, 25 de abril de 2014

gatito preto

Tirado das tripas de aço de um carro estacionado na rua, directamente para o meu colo. Calhou eu estar ali, ir meter o bedelho, ver o gatito a ser tirado e abri logo os meus braços.
Levei-o ao veterinário porque nem abria os olhos, com o que eu pensava ser uma conjuntivite. Não é bem isso, chama-se coriza, uma doença muito comum nos gatos vadios, que consiste numa valente constipação, inflamação das mucosas nasais, febre e tal. Antibiótico, desparatização feita e creme para os olhos.
Entretanto já o levei ao veterinário mais uma vez porque não anda a comer, nem a beber água. Perdeu muito peso. Levou soro e foi receitado um creme vitamínico para lhe pôr na boca.
Não está a reagir muito, mas vou tentando dar água através de uma seringa e estou a dar-lhe colo. Muito.
A minha filha já o conheceu, mas ainda não lhe tocou. Já lhe deu um nome.

Bastou um segundo com o bicho nos braços para me afeiçoar.
Mas pra que me fui meter ali? :-/
Vamos ver como reage.

quarta-feira, 23 de abril de 2014

a boa filha a casa torna. outra vez.

As voltas e reviravoltas que esta vida dá são tantas, que por vezes nem sabemos a quantas andamos.
É como diz o outro, o Homem faz planos e Deus ri-se.
Preocupar-se com o futuro q.b., mas cada vez mais viver o dia a dia, que é o que temos.

Tanta coisa para pôr em dia aqui. Até podia deixar para trás, mas escrever aqui (novamente) ajuda-me a partilhar, ouvir e organizar-me. É um diário dos tempos modernos.

E tenho de dar um saltinho aos meus blogs visitar as minhas comadres. Estive muito tempo sem tempo.